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Inovação é uma questão de sobrevivência, diz especialista

27 de agosto de 2012
Postado por: admin

As empresas não inovam por uma questão cultural. A inovação surge diante da necessidade de sobrevivência no mercado. Esta foi a tônica da palestra ministrada pelo presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha de São Paulo, Weber Porto, nesta quinta-feira, 16, em Blumenau. Ele participou de uma reunião-almoço, no Hotel Plaza, com empresários da região. O evento foi promovido pela regional catarinense da Câmara.

Porto destacou que a inovação é um fator-chave para a competitividade das empresas. “A competitividade depende da inovação, e vice-versa”, disse. Ele ressaltou ainda que o Brasil possui um grande potencial inovador, que é pouco explorado. “O país nunca incentivou fortemente a competitividade”, avaliou, fazendo uma alusão a algumas barreiras enfrentadas pelas empresas, como a alta carga tributária e a falta de mão de obra especializada.

Para ele, essa falta de profissionais qualificados compromete o processo de inovação nas empresas. “Enquanto a educação não melhorar, a inovação não vai existir. Para inovar e ser competitivo, é preciso ter pessoal capacitado”, avaliou.

Sobre o palestrante

Weber Porto já atuou no Brasil, Argentina e Alemanha. Iniciou sua carreira, em 1983, na Evonik Degussa, grupo que atua nas áreas química, de energia e negócios imobiliários. Em seguida, atuou no mesmo conglomerado, desta vez na Alemanha. Entre 1997 e 1999, foi presidente da Evonik Degussa Argentina.

Em 2000, passou a presidir a unidade brasileira, quando também assumiu responsabilidades em relação aos mercados da América Central e América do Sul. Cinco anos depois, foi convidado a realizar uma reorganização em uma das empresas do grupo, na Alemanha.

Voltou em 2006, quando estruturou projetos de desenvolvimento empresarial e institucional entre o Brasil e a Alemanha. Um ano depois, passou a presidir as atividades do grupo, com foco especifico nos mercados da América Central e América do Sul.

Hoje, Porto é conselheiro da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) e diretor da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), além de ocupar outros cargos honoríficos.

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